O que é o pecado e como se livrar das amarras do pecado?
Nos últimos anos, desastres em todo o mundo cresceram bastante. Terremotos, pestes, fome, inundações, pragas de insetos têm ocorrido com frequência. Muitos irmãos acreditam que o Senhor retornou e eles desejam ser arrebatados para reino dos céus. No entanto, há muitos que estão se sentindo angustiados por viverem em pecado. Especialmente quando pensamos neste versículo da Bíblia, “Sereis pois santos, porque Eu sou santo” (Levítico 11:45), se preocupam em ser abandonados pelo Senhor devido ao pecado frequente. Então, por que ainda estamos sempre presos ao pecado, apesar de termos sido perdoados por nossa fé no Senhor? Como exatamente podemos escapar da escravidão do pecado? Hoje, teremos comunhão sobre essas questões.
O que é pecado e que pecados temos?
Para resolver nosso problema de cometer pecados, precisamos primeiro saber o que é o pecado e quais pecados ainda temos. Com a menção do pecado, podemos pensar facilmente neste verso registrado na Bíblia, “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia” (1 João 3: 4). Como homicídio, incêndio criminoso, roubo, furto, idolatria e assim por diante, são pecados visíveis que são ilegais. Além destes, existem pecados invisíveis em nossos pensamentos. Por exemplo, o Senhor Jesus disse, “Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias” (Mateus 15:18-19). Ele também disse: “Todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mateus 5:28). E a Bíblia também diz: “Todo o que odeia a seu irmão é homicida” (1 João 3:15). A partir desses versículos, sabemos que seja pecado comportamental ou pecado em nossos corações, todos os pensamentos e ações que vão contra as palavras de Deus e a verdade e que nos fazem se rebelar contra Deus são chamados de pecado.
Comparando isso a nós mesmos, descobriremos que estamos realmente cheios de pecado. Por exemplo, uma vez que nossa família faz coisas em desacordo com nossos pontos de vista, não podemos deixar de ficar zangados com eles; quando vemos outras pessoas que são melhores que nós, sentimos inveja delas; nas coisas que afetam nossos interesses pessoais, não podemos deixar de mentir e enganar; quando outros dizem coisas que nos fazem perder a face, começamos a se sentir prejudicados contra eles e somos incapazes de ser tolerante ou paciente; durante tempos de doença, desastres naturais ou provocados pelo homem, tribulações e provações, culpamos a Deus por não nos proteger. Não faltam exemplos. Em resumo, seja pecado comportamental ou pecado em pensamentos, desde que ainda possamos pecar e nos rebelar contra Deus, não somos qualificados para entrar no reino celestial. Se não resolvermos esses problemas rapidamente, nosso pecado e resistência a Deus nos levará à morte. Como Deus diz, “Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. Ora, o escravo não fica para sempre na casa; o filho fica para sempre” (João 8:34-35), “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:20).
Por que as pessoas cujos pecados são perdoados ainda pecam?
Por que ainda pecamos involuntariamente quando aceitamos a redenção do Senhor e nossos pecados foram absolvidos? Deus foi bem claro sobre isso. Vamos ler a palavra de Deus juntos. Deus diz: “Na época, a obra de Jesus foi para redimir toda a humanidade. Os pecados de todos que acreditavam Nele foram perdoados; contanto que você acreditasse Nele, Ele o redimiria; se você acreditasse Nele, não era mais um pecador e estava livre de seus pecados. É isso o que significava ser salvo e ser justificado pela fé. No entanto, naqueles que acreditavam ainda restava o que era rebelde e se opunha a Deus e que ainda precisava ser removido lentamente. A salvação não significava que o homem havia sido completamente ganho por Jesus, mas sim que o homem não era mais do pecado, que ele havia sido perdoado de seus pecados: se você acreditasse, nunca mais seria do pecado”. “Antes de o homem ser redimido, muitos dos venenos de Satanás já estavam plantados dentro dele e, depois de milhares de anos de ser corrompido por Satanás, o homem já tem dentro de si uma natureza estabelecida que resiste a Deus. Portanto, quando o homem foi redimido, isso não é nada mais do que um caso de redenção, na qual o homem é comprado por um alto preço, mas a natureza venenosa dentro dele não foi eliminada. O homem que é contaminado assim deve sofrer uma mudança antes de ser digno de servir a Deus”.
Pelas palavras de Deus, podemos entender que, na Era da Graça, o Senhor Jesus nos redimiu. Quando recebemos a salvação do Senhor, somos absolvidos de nossos pecados, não somos mais sujeitos à condenação e punição da Lei, podemos orar diretamente ao Senhor e desfrutar de Sua abundante graça e verdade. Mas o Senhor nunca nos absolveu da nossa natureza pecaminosa. Quando o Senhor Jesus apareceu para realizar Sua obra, Ele mostrou às pessoas o caminho do arrependimento, de acordo com a sua estatura. Por exemplo, o Senhor Jesus exigiu que confessássemos e nos arrependêssemos de nossos pecados, amássemos uns aos outros como a nós mesmos, perdoemos os outros setenta vezes sete, carreguemos nossa própria cruz e siguemos o Senhor, e assim por diante. Estas são algumas verdades básicas que nos ajudam a mudar o nosso comportamento. Só depois de por em prática, podemos mudar nosso comportamento externo. No entanto, devido à corrupção de Satanás, nossa natureza se tornou a de Satanás e está se tornando cada vez mais arrogante, vaidoso, astuto, egoísta, desprezível, perverso, ganancioso e assim por diante. Por exemplo, sempre queremos obrigar outras pessoas a fazer o que queremos, e quando elas agem de maneira contrária às nossas próprias ideias, queremos perder a calma — isso é estar sob o controle de uma natureza arrogante. Além disso, dominada pela nossa própria natureza astuta, mentimos e enganamos os outros para proteger nossos próprios interesses. E assim por diante. A partir de tudo isso, podemos ver que, sem resolver nossa natureza pecaminosa e corrupta, mesmo que nossos pecados tenham sido perdoados, ainda assim involuntariamente pecamos e resistimos a Deus, e que não vale a pena confiar em nossa própria força de vontade e autocontrole. Como Paulo disse: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está” (Romanos 7:18). Com esta comunhão, creio que agora entendemos por que ainda cometemos pecados, apesar de termos sido perdoados. Então, compartilharei com a comunhão o caminho para se libertar do pecado.
Como podemos livrar-nos dos grilhões do pecado?
Nós não temos a capacidade de vencer o pecado, nem podemos resolver essa questão da nossa pecaminosidade. Assim, o Senhor Jesus prometeu que voltaria a trabalhar para nos purificar e salvar. Assim como a Bíblia diz, “Assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O esperam para salvação” (Hebreus 9:28). O Senhor Jesus também disse, “Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora. Quando vier, porém, Aquele, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por Si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras” (João 16:12-13). “Quem Me rejeita, e não recebe as Minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o julgará no último dia” (João 12:48). E também João 17:17 diz: “Santifica-os na verdade, a Tua palavra é a verdade” (João 17:17). Nesses versículos, observa-se que o Senhor voltará para expressar muitas verdades, usar Suas palavras para julgar nossos pecados e nos permitir a eliminar completamente os laços do pecado e ser purificado e transformado. Se aceitarmos o julgamento do Senhor quando Ele voltar, teremos esperança de resolver nossa natureza satânica pecaminosa.
Então, como o Senhor retornado julgará e purificará as pessoas? A palavra de Deus diz: “Nos últimos dias, Cristo usa uma variedade de verdades para ensinar o homem, expor a essência do homem e dissecar suas palavras e ações. Essas palavras abrangem várias verdades: o dever do homem, como o homem deveria obedecer a Deus, como o homem deveria ser leal a Deus, como o homem deve viver a humanidade normal, bem como a sabedoria e o caráter de Deus e assim por diante. Essas palavras são todas dirigidas à essência do homem e ao seu caráter corrupto. Em especial, essas palavras que expõem como o homem desdenha de Deus são faladas em relação a como o homem é a corporificação de Satanás e uma força inimiga contra Deus. Ao realizar Sua obra de julgamento, Deus não torna clara a natureza do homem simplesmente com algumas palavras; Ele também expõe, trata e poda a longo prazo. Esses métodos de exposição, tratamento e poda não podem ser substituídos por palavras comuns, mas pela verdade que o homem absolutamente não possui. Apenas métodos desse tipo podem ser chamados de julgamento; só por meio de julgamento desse tipo é que o homem pode ser subjugado e completamente convencido a se submeter a Deus e, além disso, ganhar verdadeiro conhecimento de Deus. O que a obra de julgamento produz é o entendimento do homem da verdadeira face de Deus e da verdade sobre a própria rebelião. A obra de julgamento permite que o homem ganhe bastante entendimento da vontade de Deus, do propósito da obra de Deus e dos mistérios que lhe são incompreensíveis. Também permite que o homem reconheça e conheça sua substância corrupta e as raízes de sua corrupção, bem como descubra a fealdade do homem. Esses efeitos são todos produzidos pela obra de julgamento, pois a substância dessa obra é, de fato, a obra de revelar a verdade, o caminho e a vida de Deus a todos aqueles que têm fé Nele. Essa obra é a obra de julgamento realizada por Deus”. “Deus tem muitos meios de aperfeiçoar o homem. Ele emprega todo tipo de ambientes para lidar com o caráter corrupto do homem e utiliza várias coisas para desnudar o homem; num aspecto, Ele lida com o homem, em outro, Ele o desnuda, e em outro Ele o revela, desenterrando e revelando os ‘mistérios’ das profundezas do coração do homem e mostrando ao homem a sua natureza ao revelar muitos de seus estados. Deus aperfeiçoa o homem através de muitos métodos — através de revelação, lidando com o homem, através do refinamento do homem e do castigo — para que o homem saiba que Deus é prático”.
Essas palavras nos ajudam a entender que nos últimos dias Deus expressa vários aspectos da verdade para julgar. Deus expõe nossos vários caracteres corruptos, escondidas no fundo de nossos corações e estado de desobedecer e resistir a Ele, para que possamos refletir e reconhecer nossa natureza satânica que resiste a Deus e gerar um coração de arrependimento. Enquanto isso, Deus também nos diz Sua vontade e nos mostra maneiras de praticar, como ser leal a Deus, qual é a verdadeira obediência a Deus, como reverenciar a Deus e evitar o mal, como viver a humanidade normal, como conseguir uma transformação na nossa vida por meio da busca, quem será aprovado e salvo por Deus, e quem será detestado e eliminado por Deus, etc. Todos aqueles que aceitam o julgamento de Deus dos últimos dias, entenderão de alguma forma Sua sabedoria, caráter e intenção de salvar as pessoas, e assim, desenvolverão um coração de reverência a Deus, começarão a odiar sua corrupção e praticarão a verdade para satisfazer a Deus. Além disso, enquanto Deus expressar Sua palavras para nos julgar durante Seu julgamento nos últimos dias, Ele também prepara várias circunstâncias e eventos que não se encaixam em nossas noções para lidar, tentar e refinar-nos. Nesses ambientes, nossa rebeldia e provocação serão expostas. Através da revelação das palavras de Deus e dos fatos, veremos cada vez mais claramente a realidade de nossa corrupção por Satanás, e perceberemos que, se não abandonarmos a nossa carne e praticar a verdade, acabaremos sendo amaldiçoados por Deus e lançados no inferno. Através de experiências repetidas do julgamento de Deus, se agirmos pecaminosamente ou revelarmos os pensamentos corruptos em nossas mentes, não nos arrependeremos mais apenas em palavras e não confiaremos mais em nós mesmos para restringir nosso comportamento, mas, em vez disso, poderemos, de nosso coração, nos odiar e estar dispostos a nos trair e permitir que a palavra de Deus se torne os princípios de nossas ações e palavras. Dessa forma, sem conhecimento, nosso caráter sofrerá uma mudança e gradualmente nos afastaremos da condição depravada de pecar durante o dia e confessar à noite, e ter verdadeira obediência a Deus. Diante de tudo isso, podemos ver que a obra de julgamento de Deus dos últimos dias, através da expressão da verdade, é muito prático e exatamente o que a nossa corrupção humana precisa, e também a maior salvação de Deus para nós.
Neste ponto na nossa comunhão, podemos entender que sem experimentar o julgamento de Deus nos últimos dias, nunca reconheceremos a nossa verdadeira corrupção ou conhecer a justiça de Deus e desenvolver um coração temente a Deus, e assim, nunca nos libertaremos do pecado. Somente a submissão ao julgamento e limpeza de Deus, teremos a chance de jogar fora nossa corrupção e, finalmente sermos capazes de reverenciar a Deus e evitar o mal, tornar-nos amorosas, obedientes e adoradores a Deus, e viver a semelhança de um verdadeiro ser humano para glorificar e testemunhar a Deus. Somente depois seremos qualificados para entrar no reino celestial e receber as bênçãos e promessas de Deus. Agora sabemos que quando o Senhor voltar, Ele expressará muitas verdades e usará a verdade para nos julgar e purificar. Então, neste momento crítico de receber o Senhor, nós devemos humildemente procurar quando ouvirmos que o Senhor voltou, mostrou a verdade e está fazendo a obra do julgamento. O Senhor Jesus disse, “As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu as conheço, e elas Me seguem” (João 10:27). Se nos concentrarmos em ouvir a voz de Deus, seremos capazes de reconhecê-La e dar as boas-vindas ao retorno do Senhor. Dessa forma, teremos a oportunidade de aceitar o julgamento e a purificação de Cristo dos últimos dias, e expulsar completamente os laços do pecado e nos tornarmos pessoas que realmente se submetem e reverenciam Deus.