Versículos bíblicos sobre a misericórdia de Deus
Em 2020, o surto global das pragas faz toda a humanidade viver em pânico. Não só isto, como também ocorrem frequentemente catástrofes como terremotos, fomes, incêndios e pragas de insetos. A humanidade é tão impotente e sem esperança perante catástrofes. Muitas pessoas rezam com seriedade a Deus para pedir Sua misericórdia e proteção. Mas você sabe o que é a misericórdia de Deus? A que tipo de pessoas Deus mostra Sua misericórdia? Como podemos obter a misericórdia de Deus? Leia os versículos bíblicos a seguir sobre misericórdia e conteúdo relacionado para saber mais sobre a misericórdia de Deus e encontrar o caminho para ganhar a misericórdia de Deus.
1. O que a Bíblia diz sobre a misericórdia de Deus? O que é a misericórdia de Deus?
Versos da Bíblia para referência:
Isaías 49:10
Nunca terão fome nem sede; não os afligirá nem a calma nem o sol; porque o que se compadece deles os guiará, e os conduzirá mansamente aos mananciais das águas.
Isaías 49:13
Cantai, ó céus, e exulta, ó terra, e vós, montes, estalai de júbilo, porque o Senhor consolou o seu povo, e se compadeceu dos seus aflitos.
Isaías 49:15
Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, não Me esquecerei de ti.
Isaías 54:8
Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, não Me esquecerei de ti.
Isaías 54:10
Pois as montanhas se retirarão, e os outeiros serão removidos; porém a minha benignidade não se apartará de ti, nem será removido ao pacto da minha paz, diz Jeová que se compadece de ti.
Jonas 4:10-11
Disse, pois, Jeová: Tens compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que numa noite nasceu, e numa noite pereceu. E não hei de Eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem discernir entre a sua mão direita e a esquerda, e também muito gado?
Palavras de Deus relevantes:
“Embora estivesse incumbido de proclamar as palavras de Deus Jeová às pessoas de Nínive, Jonas não entendeu as intenções de Deus Jeová, nem entendeu as Suas preocupações e expectativas para com as pessoas da cidade. Com essa repreensão, Deus quis dizer a ele que a humanidade era o produto das próprias mãos de Deus e que Ele havia empregado um esforço meticuloso em toda e qualquer única pessoa, que toda e qualquer pessoa levava as expectativas de Deus sobre seus ombros e que toda e qualquer pessoa desfrutava do suprimento de vida de Deus; para toda e qualquer pessoa, Deus havia pago o preço do esforço meticuloso. Essa repreensão também mostrou a Jonas que Deus apreciava a humanidade, a qual era a obra das Suas mãos, da mesma forma que o próprio Jonas apreciava a aboboreira. De forma alguma Deus abandonaria a humanidade levianamente ou até o último momento possível, sobretudo porque havia tantas crianças e rebanhos inocentes dentro da cidade. Ao lidar com aqueles jovens e ignorantes produtos da criação de Deus que não conseguiam nem distinguir a mão direita da esquerda, era ainda menos concebível que Deus encerrasse suas vidas e determinasse seus desfechos de maneira tão apressada. Deus esperava vê-los crescer; Ele esperava que não andassem nas mesmas sendas que seus anciãos, que não tivessem que ouvir o aviso de Deus Jeová novamente e que dessem testemunho do passado de Nínive. Deus esperava, ainda mais, ver Nínive após ter se arrependido, ver o futuro de Nínive depois de seu arrependimento e, acima de tudo, ver Nínive viver debaixo da misericórdia de Deus novamente. Portanto, aos olhos de Deus, aqueles objetos da criação que não conseguiam distinguir a mão direita da esquerda eram o futuro de Nínive. Eles assumiriam o passado desprezível de Nínive, assim como assumiriam o importante dever de testemunhar tanto o passado de Nínive quanto seu futuro sob a orientação de Deus Jeová. Nessa declaração de Seus verdadeiros sentimentos, Deus Jeová apresentou a misericórdia do Criador para com a humanidade em sua totalidade. A declaração mostrou à humanidade que ‘a misericórdia do Criador’ não é uma frase vazia, nem uma promessa falsa; a misericórdia tem princípios, métodos e objetivos concretos. Deus é verdadeiro e real e Ele não usa de falsidades nem de disfarces e, dessa mesma maneira, a Sua misericórdia é concedida à humanidade incessantemente em todo tempo e era. Contudo, até o dia de hoje, a interação do Criador com Jonas é a Sua declaração verbal única e exclusiva da razão pela qual Ele mostra misericórdia à humanidade, de como Ele mostra misericórdia à humanidade, de quão tolerante Ele é em relação à humanidade e de Seus verdadeiros sentimentos pela humanidade. As palavras sucintas de Deus Jeová durante essa conversa expressam Seus pensamentos para com a humanidade como um todo integral; elas são uma expressão verdadeira da atitude de Seu coração em relação à humanidade e são também prova concreta de Sua outorga de abundante misericórdia à humanidade. Sua misericórdia não é outorgada somente às gerações mais idosas da humanidade, mas também é concedida aos membros mais jovens da humanidade, assim como sempre foi, de uma geração à próxima. Embora a ira de Deus muitas vezes desça sobre certos cantos e certas eras da humanidade, a misericórdia de Deus nunca cessou. Com a Sua misericórdia, Ele orienta e conduz uma geração de Sua criação após a outra, e supre e nutre uma geração da criação após a outra, porque os Seus verdadeiros sentimentos em relação à humanidade nunca mudarão. Assim como disse: ‘E não hei de Eu ter compaixão […]?’, Deus Jeová sempre apreciou a própria criação. Essa é a misericórdia do caráter justo do Criador e também é a singularidade plena do Criador!”
“Somente o Criador tem uma afeição verdadeira e inquebrantável por essa humanidade. Do mesmo modo, somente o Criador pode conceder misericórdia a essa humanidade e apreciar toda a Sua criação. Seu coração salta e sofre a cada uma das ações do homem: Ele fica bravo, angustiado e sofre com o mal e a corrupção do homem; Ele fica satisfeito, alegre, clemente e exultante com o arrependimento e a crença do homem; cada um dos Seus pensamentos e ideias existe para a humanidade e gira em torno dela; o que Ele é e tem é expresso inteiramente por causa da humanidade; a totalidade de Suas emoções está interligada à existência da humanidade. Por causa da humanidade, Ele viaja e Se apressa; Ele silenciosamente emana cada partícula de Sua vida; Ele dedica cada minuto e segundo de Sua vida… Ele nunca soube como Se compadecer da Sua vida, mas sempre apreciou a humanidade que Ele Próprio criou… Ele dá tudo que tem para essa humanidade… Ele concede a Sua misericórdia e tolerância incondicionalmente e sem expectativa de recompensa. Ele faz isso somente para que a humanidade possa continuar a sobreviver diante de Seus olhos, recebendo a Sua provisão de vida. Ele faz isso somente para que a humanidade possa um dia se submeter diante Dele e reconhecer que Ele é Aquele que nutre a existência do homem e supre a vida de toda a criação.”
“Deus havia desprezado o homem porque este era hostil com Ele, mas em Seu coração, Seu cuidado, Sua preocupação e Sua misericórdia para com a humanidade permaneciam inalterados. Mesmo quando Ele destruiu a humanidade, Seu coração permaneceu inalterado. Quando a humanidade estava cheia de corrupção e seriamente desobediente a Deus, Ele teve de destruir essa humanidade, por causa de Seu caráter e Sua essência, e de acordo com Seus princípios. Mas, por causa da essência de Deus, mesmo assim Ele teve pena da humanidade e até quis usar várias maneiras de redimir a humanidade para que ela pudesse continuar a viver. Em vez disso, o homem se opôs a Deus, continuou a desobedecer a Ele e se recusou a aceitar Sua salvação, isto é, recusou-se a aceitar Suas boas intenções. Não importava como Deus o chamasse, o lembrasse, o suprisse, o ajudasse ou o tolerasse, o homem não compreendia nem apreciava, nem prestava atenção. Em Sua dor, Deus ainda não Se esquecia de dar ao homem Sua máxima tolerância, esperando que o homem voltasse. Depois de chegar ao Seu limite, Ele fez o que tinha de fazer sem hesitação alguma. Em outras palavras, houve um período específico de tempo e um processo desde o momento em que Deus planejou destruir a humanidade até o início oficial de Sua obra, ao destruir a humanidade. Esse processo existiu com o propósito de capacitar o homem a voltar, e foi a última chance que Deus deu ao homem. Então, o que Deus fez nesse período antes de destruir a humanidade? Deus executou uma quantidade significativa da obra de lembrar e exortar. Não importa quanta dor e tristeza havia no coração de Deus, Ele continuou exercendo Seu cuidado, Sua preocupação e Sua abundante misericórdia para com a humanidade. O que vemos com isso? Sem dúvida, vemos que o amor de Deus pela humanidade é real, e não algo apenas da boca para fora. É real, tangível e apreciável; não é fingido, adulterado, enganoso ou pretensioso.”
2. Como pedir a Deus por misericórdia?
Versos da Bíblia para referência:
Provérbios 28:13
O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.
Isaías 55:7
Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos; volte-se a Jeová, que se compadecerá dele; e para o nosso Deus, porque é generoso em perdoar.
Jonas 3:7-9
E fez uma proclamação, e a publicou em Nínive, por decreto do rei e dos seus nobres, dizendo: Não provem coisa alguma nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas; não comam, nem bebam água; mas sejam cobertos de saco, tanto os homens como os animais, e clamem fortemente a Deus; e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violência que há nas suas mãos. Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?
Palavras de Deus relevantes:
“Após ouvir a declaração de Deus, o rei de Nínive e seus súditos realizaram uma série de ações. Qual foi a natureza dessas ações e do comportamento deles? Em outras palavras, qual foi a essência da conduta deles em sua totalidade? Por que eles fizeram o que fizeram? Aos olhos de Deus eles haviam se arrependido sinceramente, não apenas porque haviam feito súplicas sinceras a Deus e confessado seus pecados diante Dele, mas também porque haviam abandonado sua má conduta. Eles agiram dessa maneira porque, após ouvirem as palavras de Deus, ficaram incrivelmente atemorizados e creram que Ele faria conforme dissera. Ao jejuarem, vestirem-se de saco e sentarem-se em cinzas, eles desejaram expressar a disposição deles para reformarem seus caminhos e se absterem da malícia, e oraram para Deus Jeová restringir Sua raiva, suplicando-Lhe para revogar Sua decisão e a catástrofe que caía sobre eles. Se examinarmos todo o comportamento deles, podemos ver que eles já entenderam que seus atos perversos anteriores eram detestáveis para Deus Jeová e podemos ver também que eles entenderam a razão por que Ele logo os destruiria. Por isso, eles todos desejaram fazer um arrependimento pleno, desviar de seus caminhos maus e abandonar a violência em suas mãos. Em outras palavras, uma vez que se tornaram cientes da declaração de Deus Jeová, cada um deles sentiu temor no coração; eles descontinuaram sua conduta perversa e não cometeram mais aqueles atos que eram tão detestáveis para Deus Jeová. Adicionalmente, suplicaram para Deus Jeová perdoar seus pecados passados e não os tratar conforme suas ações passadas. Eles estavam dispostos a nunca mais se envolver em malícia e a agir de acordo com as instruções de Deus Jeová, se ao menos fosse possível nunca mais enfurecer Deus Jeová. O arrependimento deles era sincero e completo. Ele vinha do fundo do coração deles e não era fingido, nem transitório.”
“Uma vez que todas as pessoas de Nínive, do rei aos homens do povo, souberam que Deus Jeová estava bravo com elas, Deus podia ver clara e explicitamente cada uma das ações subsequentes e a conduta delas em sua totalidade, bem como cada uma das decisões e escolhas que elas tomaram e fizeram. O coração de Deus mudou de acordo com o comportamento delas. Qual era o estado de espírito de Deus naquele exato momento? A Bíblia pode responder essa pergunta para você. As seguintes palavras foram registradas nas Escrituras: ‘Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho, e Deus Se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez’. Embora Deus tenha mudado de ideia, não havia nada de complicado em relação a Seu estado de espírito. Ele simplesmente passou de expressar Sua raiva a acalmar Sua raiva e depois decidiu não trazer catástrofe sobre a cidade de Nínive. A razão pela qual a decisão de Deus — poupar os ninivitas de catástrofe — foi tão rápida é que Deus observou o coração de cada pessoa de Nínive. Ele viu o que eles tinham no fundo de seu coração: seu sincero arrependimento e confissão de seus pecados, sua sincera crença Nele, seu profundo senso de como seus atos perversos haviam enfurecido o Seu caráter e o temor resultante da punição iminente de Deus Jeová. Ao mesmo tempo, Deus Jeová também ouviu suas orações, que vinham do fundo de seu coração, suplicando a Ele para não ficar mais bravo com eles, de modo que pudessem evitar essa catástrofe. Quando Deus observou todos esses fatos, pouco a pouco a Sua raiva esmoreceu. Independentemente de quão grande a Sua raiva havia sido anteriormente, Seu coração foi tocado quando Ele viu o arrependimento sincero no fundo do coração dessas pessoas e então Ele não pôde suportar trazer catástrofe sobre elas e Ele deixou de ficar com raiva delas. Antes, Ele continuou a estender Sua misericórdia e tolerância para com elas e continuou a guiá-las e a provê-las.”
“Esse ‘mau caminho’ não se refere a um punhado de atos malignos, mas à origem maligna da qual o comportamento das pessoas brota. ‘Converter-se do seu mau caminho’ significa que aqueles em questão nunca mais cometerão essas ações. Em outras palavras, eles nunca mais se comportarão dessa forma maligna; o método, a fonte, o propósito, o intento e o princípio de suas ações, todos mudaram; eles nunca mais usarão aqueles métodos e princípios para trazer prazer e felicidade a seu coração. O ‘abandonar’ em ‘abandonar a violência em suas mãos’ significa largar ou deixar de lado, romper completamente com o passado e nunca voltar atrás. Quando as pessoas de Nínive abandonaram a violência em suas mãos, isso provou e representou o seu verdadeiro arrependimento. Deus observa a aparência externa das pessoas, bem como o coração delas. Quando Deus observou o verdadeiro arrependimento no coração dos ninivitas sem questionar e também observou que eles haviam deixado seus caminhos maus e abandonado a violência em suas mãos, Ele mudou o Seu coração. Ou seja, a conduta, o comportamento e as várias maneiras de fazer as coisas daquelas pessoas, bem como sua verdadeira confissão e arrependimento de pecados no coração delas, fizeram Deus mudar o Seu coração, mudar as Suas intenções, retirar a Sua decisão e não as punir nem as destruir. Assim, as pessoas de Nínive alcançaram um desfecho diferente por si mesmas. Elas redimiram a própria vida e ao mesmo tempo ganharam a misericórdia e a tolerância de Deus, momento em que Deus também retirou a Sua ira.”
“Independentemente do quão bravo Deus havia ficado com os ninivitas, tão logo eles declararam um jejum e vestiram saco e cinzas, o Seu coração começou a amolecer e Ele começou a mudar a Sua mente. Quando Ele lhes proclamou que destruiria a cidade deles — o momento anterior à confissão e ao arrependimento de pecados por parte deles — Deus ainda estava bravo com eles. Uma vez que eles tinham realizado uma série de atos arrependidos, a raiva de Deus pelas pessoas de Nínive gradualmente se transformou em misericórdia e tolerância a elas. Não há nada de contraditório na revelação coincidente desses dois aspectos do caráter de Deus no mesmo evento. Então, como se deve entender e conhecer essa falta de contradição? Deus expressou e revelou cada uma dessas substâncias completamente opostas uma após a outra, enquanto o povo de Nínive se arrependia, permitindo que as pessoas vissem o realismo e a inofendibilidade da substância de Deus. Deus usou a Sua atitude para dizer às pessoas o seguinte: não é que Deus não tolere as pessoas, nem que não lhes queira mostrar misericórdia; antes, é que elas raramente se arrependem de forma verdadeira para Deus e é raro que as pessoas se afastem verdadeiramente de seus caminhos maus e abandonem a violência em suas mãos. Em outras palavras, quando fica bravo com o homem, Deus espera que o homem seja capaz de se arrepender verdadeiramente e de fato Ele espera ver o verdadeiro arrependimento do homem, em cujo caso Ele então continuará liberalmente a conceder Sua misericórdia e tolerância ao homem. Ou seja, a má conduta do homem incorre na ira de Deus, enquanto a misericórdia e a tolerância de Deus são concedidas àqueles que ouvem a Deus e se arrependem verdadeiramente perante Ele, àqueles que conseguem se afastar de seus caminhos maus e abandonar a violência em suas mãos. A atitude de Deus foi muito claramente revelada em Seu tratamento dos ninivitas: a misericórdia e a tolerância de Deus não são de forma alguma difíceis de se obter e o que Ele exige é arrependimento verdadeiro de uma pessoa. Contanto que as pessoas se afastem de seus maus caminhos e abandonem a violência em suas mãos, Deus mudará o Seu coração e a Sua atitude em relação a elas.”